Título: O papai é pop
Autor: Marcos Piangers
Número de páginas: 112
Editora: Belas Letras
Por: Brenda Sousa
Depois
de já ter lido o volume 2 e o livro “A mamãe é rock”, retorno para ler o
primeiro volume de histórias do Piangers sobre suas pequenas e amadas garotas,
Aurora e Anita. As histórias contadas neste livro são tão divertidas quanto o
que li nos outros, e pude dar boas gargalhadas em alguns momentos, enquanto
meus olhos se encheram de lágrimas em outros. É bonito ver um pai que sabe das
suas obrigações e que as cumpre com prazer (como muitos outros, ainda bem),
além de disseminar isso para o mundo e mostrar que ser pai não é só pôr no mundo
e sustentar até que os filhos se tornem independentes.
Duas
crônicas do livro me marcaram bastante. Uma delas conta alguns eventos que o
Piangers precisou deixar de comparecer porque precisou ficar com as filhas, e
em um desses um colega disse: “Ih... Está de babá hoje?”, colocação à qual ele
respondeu muito bem com “Não, estou de pai.”. Tem como ser mais simbólico que isso?
Acho que não... A outra crônica foi sobre dar uma revanche nas meninas. Como?
Eu explico. Ele fez com elas o mesmo que elas fazem com ele quando chega do
trabalho. Elas chegaram da escola e ele foi enchendo ela de pedidos, no almoço
disse que não queria comer a salada e que elas providenciassem algo diferente,
e coisas do tipo. Dei muitas risadas, até ele contar que elas se vingaram. Sim,
isso mesmo! Não vou contar como, mas posso dizer que Aurora e Anita devolveram
na mesma moeda e talvez num valor mais alto. Hahaha
Em geral eu costumo dizer que o
que a família Pop-Rock nos mostra é que mesmo com todas as dificuldades, ter
filhos e viver em família é mesmo muito bonito. Você pode passar a maioria das
noites da sua vida sem dormir em paz, ou sem ter uma noite romântica com seu/sua
parceiro/a novamente, mas no fim das contas, tudo vai valer a pena para ter os
sorrisos que seus filhos lhe dão diariamente, ou para ouvi-los dizer que você é
seu/sua herói/heroína. Fica a dica. Além de toda a fofura das crônicas, a Belas
Letras sempre capricha na diagramação e o livro fica uma gracinha do começo ao
fim!