Resenha – Infinito reflexo

segunda-feira, 4 de julho de 2016
Título: Infinito reflexo
Autora: Cris de Ávila
Número de páginas: 55
Editora: Empíreo

 

Por: Brenda Sousa

“Ler a viagem é: entrar clandestino na outra história, ser com ela o viajante que a faz, receber a visita daquele sentimento que não é seu.”
Infinito reflexo, Cris de Ávila


Infinito reflexo” vem de uma forma muito singela nos apresentar Hamid, um garotinho indiano de 12 anos de idade, que sem sair muito do lugar em que vive é capaz de viajar o mundo inteiro e projetar as imagens que os turistas lhe apresentam verbalmente todos os dias.

Hamid vive em uma casa humilde e todos os dias pela manhã se direciona ao centro para encontrar turistas de diversas localidades do mundo. Ele não quer vender nada, não quer incomodar, ele apenas pede que os turistas contem um pouco sobre sua terra natal, como é o clima, as paisagens, a cultura, e que tudo isso seja feito na sua língua-materna, pois assim ele pode aprender também novos idiomas.


Esse conto em forma de livro não é “apenas” isso. É uma história apresentada a nós, leitores, sob a forma de uma obra de arte, para dizer o mínimo. Não só pelas ilustrações apaixonantes e ao mesmo tempo tão simples, mas pelo sentimento que ele passa, o sentimento de que somos livres e podemos conhecer o mundo e expandir horizontes mesmo sem tirar os pés do lugar. Desejar vale muito e se mover para ao menos tentar chegar perto disso é uma das lições dadas pelo pequeno Hamid.

A história é real e foi vivida pela autora Cris de Ávila quando foi à Índia. Porém, o nome Hamid é fictício, já que ela não conseguiu saber o nome verdadeiro do garotinho. Na minha visão, a autora conseguiu em poucas palavras me fazer sentir algo muito gostoso; ela me deixou com aquela expressão de: “que coisa mais linda eu acabei de ler!”. E é por isso que a leitura vale a pena. É uma obra pra levar no coração e sempre na mente com a lição dada de forma tão simples por um garotinho de apenas 12 anos.














Resenha – Cartas de amor de Paris

domingo, 3 de julho de 2016
Título: Cartas de amor de Paris
Autora: Samantha Vérant
Número de páginas: 288
Editora: Universo dos livros


Por: Brenda Sousa

“As cartas de Jean-Luc eram um afrodisíaco, um alimento para os famintos de amor. Lê-las era melhor do que comer chocolate compulsivamente [...].”
Cartas de amor de Paris, Samantha Vérant

Samantha é uma mulher de 40 anos que está presa em um casamento arruinado depois de tanto tempo. Sem filhos, sem emprego e com um marido amargurado, ela vê sua vida indo embora bem diante de seus olhos. Certo dia ela reencontra 7 cartas que recebeu de um conhecido com quem passou não mais que 2 dias na sua viagem à França em 1989. Jean-Luc, o amante que ela pouco conhecia e por quem se apaixonou tão rapidamente. O amante o qual ela deixou parado numa estação de trem a 20 anos atrás e cujas cartas nunca respondeu. A saudade aflora e os pensamentos de “como poderia ter sido” invadem sua mente.

Acontece que o momento tão indesejado, porém necessário, finalmente chega e Samantha decide se divorciar. Acaba se mudando para a casa dos pais com seu cachorro Ike e passa a procurar emprego. Juntamente com sua melhor amiga, decide que nunca é tarde para dar um rumo na vida e acaba criando um blog, onde vai escrever 7 novas cartas em resposta a Jean-Luc. Pouco tempo depois, acaba encontrando-o na internet. Eles começam a se comunicar e logo o sentimento do passado retorna com força total por um cara que, 20 anos depois, poderia ser considerado um completo estranho. 


Samantha começa a passear com cachorros, passa horas pensando em como pagar sua dívida do cartão de crédito, nenhum emprego aparece e ela é uma mulher de 40 morando na casa dos pais. Mas as coisas estavam prestes a mudar: Jean-Luc a convida para reencontrá-lo na França e a partir dai Samantha vai descobrir a felicidade que nunca antes imaginou existir.

“[...] quando nosso coração bate por alguém, acredito que é melhor não esconder.” 
Cartas de amor de Paris, Samantha Vérant

Esse livro trata de uma história real. O nome da personagem e da autora não são coincidência. Samantha é uma mulher comum, aos meus olhos, que se deu a chance de mudar de vida, independente de estar numa idade julgada pela sociedade como “tarde demais para qualquer coisa nova”. Ela é uma lição para muitas mulheres que passam pelo mesmo que ela e desistem de viver a vida tão intensamente.

Eu gostei muito dos personagens e de ver os problemas e dificuldades enfrentados pelo casal real que eles são. Me diverti muito com Samantha passando vergonha falando coisas obscenas em francês quando tudo que queria dizer era “canudo”, por exemplo. Hahaha No fim das contas, é um livro bonito de se ler, com uma história gostosa. Não há nada de extraordinário, mas é um belo retrato de um reencontro após 20 anos de um amor, digamos, à primeira-vista.

Em alguns momentos eu achei um pouco cansativo, pois a descrição dos locais visitados e de algumas coisas foram um pouco complicadas, já que não faço muita ideia do que se tratam alguns termos utilizados em francês. Alguns deles foram traduzidos, mas outros me deixaram meio: “ahn?”. No mais, isso não impede que seja uma leitura bonita e que possamos sonhar com um Jean-Luc real em nossas vidas. Hahaha’












[Review] “Como eu era antes de você” no cinema

sábado, 2 de julho de 2016

~ATENÇÃO: ALERTA DE SPOILER~

Olá, leitores! 

Finalmente assisti ao filme mais esperado do ano por mim e estou aqui para deixar minha opinião, falar um pouco da experiência de quase me afogar nas minhas lágrimas e tudo mais envolvido. Fui assistir ao filme com uma amiga, ambas com seus lencinhos preparados nas bolsas. O que achei ótimo foi que para algumas pessoas que comprassem num cartão específico o cinema dava um pacotinho de lenços personalizados! Hahaha (Não foi o meu caso, choremos).

Estávamos ambas preparadas para o filme e quando os trailers começaram meu coração já estava saindo pela boca. Foi só aparecer “Como eu era antes de você” em um fundo preto na tela do cinema que eu percebi: “Agora não tem mais volta.” E então fui apresentada a cada um dos atores, uma vez que eu evitei ver entrevistas e qualquer descrição deles além das fotos, para que a surpresa viesse no filme. O que eu achei? Estou COMPLETAMENTE apaixonada pelos atores escolhidos para Lou e Will, especialmente Lou. Enxerguei nela perfeitamente o jeitinho excessivamente empolgado e apaixonado pela vida e tive que dar MUITAS risadas com suas expressões e seu jeito atrapalhado no filme. Sobre o Will, preciso mesmo comentar? Hahaha’ Falando sério: ótimo ator. Não imagino como deve ser difícil interpretar um personagem tetraplégico e conseguir ser tão bom quanto ele foi, além de assumir a personalidade de Will de forma bastante admirável.


Dei inúmeras gargalhadas também com o Patrick, porque sinceramente as suas expressões de desconfiança e raiva com os comentários de Will no jantar de aniversário foram ÉPICAS! Falando nesse jantar... O QUE FOI AQUELA CENA DA MEIA DE ABELHINHA? Eu fiquei pulando na poltrona igualzinha a Lou pulando no filme. Que reação mais fofa!


Sobre o enredo do filme em si, foi bem fiel ao livro, inclusive algumas frases que eu já até postei no nosso instagram. Senti falta de algumas partes do livro que me marcaram muito, como o momento em que Will faz a tatuagem com sua “data de validade”, que não foi retratado. Eu esperava chorar durante todo o filme, mas fui surpreendida pelo oposto. Na verdade, eu comecei a chorar quando Will e Lou estão na praia e ele “dá a real” para ela sobre a sua situação e a sua já tomada decisão. Chorei e chorei MUITO. A cena foi tão bem feita, as expressões deles mostraram toda a dor dos personagens, na minha opinião. 


Eu só senti que a história foi tão rápida... Will pareceu se aproximar dela muito mais rápido do que no livro, as coisas aconteceram de forma muito corrida. Acho que dava para prolongar um pouquinho e tentar focar um pouco em outros momentos da história presentes no livro. Isso não me fez desgostar do filme. Preciso deixar claro que eu sai de lá com o rosto completamente inchado e o nariz vermelho (parecendo uma palhacinha) depois de todas as lágrimas derramadas com o final que já sabemos qual é.

Ps. Eu preciso comentar sobre o ator que faz o Nathan: que fofura de pessoa. Adorei a participação dele. <3
Ps2. Alguém aí já assistiu? O que acharam? Comentem e vamos falar dessa paixão trazida por Jojo Moyes até nós! <3 











Leituras de Maio

sexta-feira, 1 de julho de 2016
Olá, leitores!

Chegando aqui um pouquinho atrasada para falar quais foram as nossas leituras de Maio. Vamos conferir? 


1. Brincar, clicar, amar - Gisele Sauer
SINOPSE: Este livro não é um guia de poses, não é um manual de regras para fotógrafos. Aqui você não vai ler sobre as regras de como regular uma câmera ou usar a luz – isto você pode aprender em algum tutorial da internet. Mas vai encontrar, sim, muitas reflexões sobre como a fotógrafa Giselle Sauer enxerga a fotografia de família e algumas ideias de como registrar os melhores momentos dos seus filhos. É uma conversa divertida entre fotógrafa e pai ou mãe do pequenino.




2. A mulher incrível - Alexandre Petillo
SINOPSEExistem alguns tipos de mulheres que você vai encontrar na vida. Têm aquelas que te fazem enlouquecer por uma noite. Têm aquelas que vão chegar e vão te fazer esquecer to das as outras. Têm também aquelas que você acredita que quer passar a vida toda ao lado delas. E, ainda, aquelas que você realmente vai ter certeza que vai passar a vida toda lado a lado. E têm as mulheres incríveis. É sobre essas mulheres que Alexandre Petillo escreve seus textos, que viralizaram nas redes sociais, com centenas de milhares de compartilhamentos a cada nova história.




3. Inverno Negro - Stefano Sant'anna
SINOPSE: Leonan Albuquerque é um adolescente comum que morava com a mãe no Rio de Janeiro. Com sérios problemas para se socializar e sem amigos, Leo, além dos conflitos com a mãe, se sentia estranho e deslocado no meio dos garotos de sua idade. A vida era muito sem graça, até que Leo recebe a estranha visita de um guerreiro de outro mundo que revela a verdade: A vida de Leonan na Terra era uma grande mentira. Principalmente a sua família! Sem saber o que fazer e a quem recorrer, Leo segue com o guerreiro para o planeta onde ambos pertencem. Lá, o garoto descobre que é de uma família real: ele é o herdeiro de Starlândia. E o rei, o seu verdadeiro pai, está desaparecido. A busca por respostas e pela verdadeira família faz com que o jovem enfrente perigos que exigirão mais do que ele esperava ser capaz de enfrentar. O príncipe, agora, tem que correr contra o tempo para dominar o poder do Éter e encontrar uma forma de salvar o rei e o seu verdadeiro lar, antes que a maldição do Inverno Negro arruine o planeta onde o garoto nasceu, e que mal conhece. E mais, Leo deve lutar pela própria sobrevivência, pois o príncipe de Starlândia está sendo caçado!




4. Jogando xadrez com os anjos - Fabiane Ribeiro
SINOPSE: 1947, Inglaterra. A Europa encontra-se devastada pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial, assim como coração da menina Anny, que é abandonada pelos pais e entregue a uma família que a maltrata diariamente.Tendo que conviver como escrava, passando fome e sem poder sair de sua nova casa, Anny conhece um vizinho misterioso que lhe ensina sobre o mundo lá fora. Em pouco tempo, ele se torna muito mais do que um companheiro para jogar xadrez, transformando-se em um fiel amigo para o seu coração sofrido.Para buscar conforto, todas as noites ela viaja para um mundo de fantasia em que as peças do seu tabuleiro de xadrez ganham vida trazendo conforto, esperança e fé.Mesmo passando por muitas dificuldades, Anny mostrará neste romance delicado, envolvente e emocionante que a felicidade está presente em detalhes tão sutis que só mesmo um anjo seria capaz de revelar.







 
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