| - O terraço e a caverna - | Li até a página 100 e...

domingo, 25 de junho de 2017

Olá, leitores!

No post de hoje venho falar sobre o livro "O terraço e a caverna", uma produção nacional independentes, do autor Maurício Limeira. Até o momento, li pouco mais que 100 páginas desta história e venho das minhas opiniões para vocês. Primeiramente, conheçam do que se trata o livro: 

"Era uma vez uma menina chamada Quinha. Ela vivia com os pais, o irmão e o avô numa cobertura na Zona Sul do Rio de Janeiro. A casa de Quinha era grande, luxuosa e colorida. Os pais de Quinha a amavam e não conheciam qualquer dificuldade financeira. Mas, apesar de tudo, Quinha não era feliz. Com apenas 11 anos de idade, a menina sofria a Síndrome das Pessoas Inexistentes, moléstia semelhante ao autismo, que a fazia viver num mundo sem pessoas. Quinha não enxergava os seres humanos com quem convivia. Seu universo era feito de lugares vazios. Apenas a internet possibilitava alguma comunicação com os outros, que para ela não passavam de personagens numa tela.

Longe dali, havia Paco. Preso a uma cadeira de rodas, vivendo com a família numa estação abandonada do metrô (foram expulsos da comunidade onde moravam pelo chefe local do tráfico), Paco vê os dias passarem diante do computador que o pai roubou. Nas redes sociais, seu perfil é cheio de revolta, amargura e insatisfação. 

Até aquele dia em que, na rede, uma menina tímida, de nome Quinha, atraiu a sua curiosidade."


Eu confesso que estava mais empolgada no começo e que aos poucos a linguagem um tanto quanto poética foi me cansando. No entanto, a cada dia que eu pego o livro, ainda assim, fico curiosa para saber os rumos que essa história vai tomar. Fico bastante intrigada com a Síndrome das Pessoas Inexistentes de Quinha e em como isso é abordado no decorrer da leitura. A presença do gatinho que fala com a personagem me lembra bastante o gato de Alice no País das Maravilhas, o que acho uma referência interessante.


Com relação a Paco, tenho ficado cada vez mais sensibilizada e preocupada com sua situação. Neste exato momento, parei num ponto da história que me deixou curiosa e tensa quanto aos próximos acontecimentos. Paco parece ser um garoto doce, que deu o azar de nascer em condições que o prejudicaram desde os primeiros dias de vidas, mas que aparentemente não desiste de sonhar com um futuro muito melhor. 

Vi muito pouco do "contato" entre Quinha e Paco até agora, mas achei interessante. E, em geral, um ponto positivo do livro é trazer a tecnologia com suas possibilidades de ampliar as fronteiras do mundo físico de cada um dos personagens. Ahh!!! Não posso esquecer de comentar que temos alguns poeminhas dentro do livro, que são muito fofos. <3 Enfim, em breve voltarei com uma resenha completa e uma opinião final sobre essa história. Até o momento, eu indicaria para quem curte leituras leves e singelas, com uma linguagem poética e cheia de significados. 








Resenha - Grumpy Cat: Um livro Azedo

domingo, 18 de junho de 2017
Título: Grumpy Cat – Um livro Azedo
Número de páginas: 96
Editora: Belas Letras



Por: Brenda Sousa

O Grumpy cat é um sucesso da internet. Milhares de memes estouraram por aí e são fonte de muitas gargalhadas nossas para os mais diversos temas. Este livro traz, basicamente, um roteiro sobre como ficar de mal com o mundo. Tem atividades e treinamentos para os mais diversos tipos de expressões faciais azedas, o que vai te permitir reagir de diferentes formas nada felizes.

Achei engraçadas, particularmente, as páginas que pedem para ligar os pontos para ver algo que o nosso gatinho não gosta (para variar). Embaixo de cada uma tem um recadinho dele e quando eu descobri isso eu tive que rir. Hahaha E as fotos de festinhas familiares com seu companheiro (não)amado cachorro? Ótimas! hahaha


O mais divertido do livro é virar cada página e ver as faces e os relatos do gatinho mal-humorado famoso em diversas ocasiões de sua nada-legal vida. Hahaha A criatividade presente neste livro nos faz dar algumas risadas em uma leitura bem rápida. O detalhe é que este é um livro que eu mesma não compraria, por não ser um livro com um conteúdo ou um enredo que me interesse o suficiente para uma leitura no dia a dia, mas que ele é divertido é. E esse o propósito dele, por isso as 4 estrelas na nossa classificação: ele cumpre com seu objetivo. E, como sempre, mais uma vez a Belas Letras investe bastante no design e diagramação, o que é uma grande vantagem do livro em si e faz dele um exemplar fofuxo na estante. 









Resenha – Quando falta ar

domingo, 11 de junho de 2017
Título: Quando falta ar
Autora (Organizadora): Ana Cardoso
Número de páginas: 89
Editora: Belas Letras



Por: Brenda Sousa

“As pessoas não sabem o que é asma. Pensando bem, eu também não sei. Sei que eu fico cansada rápido. E quando corro, fico agitada, meu peito começa a doer e fazer aquele barulhinho como se tivesse um gato escondido dentro dele. E então eu acho um saco.”

Micaela, 15 anos – “Respirar aos 15”, por Cris  Lisbôa

Quando falta ar é uma coletânea de histórias, feitas por diversos autores, dentre eles Cris Lisbôa, Fabrício Carpinejar, Luís Augusto Fischer, Luciano Potter, Marcos Piangers e Marília Pozzobom. Todas as histórias são sobre crianças que existem na realidade. Estas crianças fazem parte da APA (Associação de Peito Aberto), que foi idealizada pelo médico Gilberto Fischer. Essa associação trata de crianças com problemas respiratórios, e algumas delas foram a inspiração para as histórias presentes neste livro (por isto o nome “Quando falta ar”).

Cada autor nos fala um pouquinho sobre essas crianças e suas realidades, sonhos e dificuldades. Cada história é mais cativante e emocionante que a outra. Parei para pensar em como reclamamos tanto da vida e essas crianças, com sua inocência e prazer puro em viver, sabem aproveitar cada momento, mesmo com tantas dificuldades e riscos enfrentados diariamente, além de muita luta, com apoio de várias pessoas, pela sobrevivência. 


Temos aqui crianças de diferentes faixas etárias, cada uma com uma história já carregada de emoções para compartilhar. Fiquei muito emocionada em ler essas histórias e saber que alguém teve a ideia e força suficiente para criar a APA e ajudar essas crianças e seus familiares na luta contra problemas respiratórios, que são doenças crônicas que atrapalham muito a vida de qualquer pessoa, e ainda mais de crianças e adolescentes no auge da atividade na vida. Indico esse livro para qualquer pessoa. Além de tudo, indico também que ajudem a APA se puderem, ou que comprem o livro, pois este livro faz parte da campanha “Com um livro, doe um livro”, da Editora Belas Letras. Para cada livro vendido na loja on-line da editora, outro é doado para uma instituição que precisa. 

Para conhecer melhor a APA acessem www.depeitoaberto.org.
Para doações:
Banrisul
Agência 0032
Conta 06061551.0-2
04818536/0001-70









6 on 6 - Crushs literários

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Olá, leitores!

Olha o nosso 6 on 6 voltando!!! Aproveitando o embalo romântico do mês de Junho, dia dos namorados e tal, o tema do mês é "Crushs literários". Para mim foi um pouquinho difícil, porque eu me apaixono por vários personagens e outros eu leio, penso: "Legal", e depois ignoro para sempre. hahahaha' Por isso, quando foi olhar na minha estante, não tinha taaaantos crushs disponíveis quando parei para considerar suas qualidades e defeitos (sim, fui muito criteriosa na escolha dos meus namorados literários, porque né... hahaha). 


Vamos ver as escolhas do mês? 

Em primeiríssimo lugar, eu não poderia deixar de incluir essa série inteira (Série After Dark), porque isso é o que eu chamo de crush FORTE. E não é só um, são 4 crushs! Até hoje não sei como superei não encontrar um deles na vida real (mas a esperança é a última que morre, que isso fique bem claro! hahahaha). O nome do meus crushs, por ordem da série: Daniel, Zach, Ralf e Alan. 



Agora um xodozinho meu da pré-adolescência que é meu sonho de consumo romântico até hoje! Jamais te esquecerei, Michael. Obrigada por mais essa ilusão, tia Meg. hahaha'



E como se já não bastasse, Meg me dá outra série inteirinha para sofrer com meu crush no Jesse. Está certo isso, produção?



Ela poderia ter acabado por aí... MAS NÃO ACABOU! O que eu acho um absurdo, mas continuo me iludindo mais e mais. Desta vez com o MARAVILHOSO Cooper. <3 



Em A Seleção eu tive 2 crushs. Apesar de ter me tornado Team Maxon no decorrer da história, não deixei de amar Aspen e poderia ter ficado com ele perfeitamente enquanto America fica com o príncipe. Acho que seria a união perfeita entre o útil e o agradável... hahaha'



Pra fechar o 6 on 6 deste mês, trago Augustus Waters, porque ele é um amorzinho e merece entrar pra lista, vai... <3 Não é um crush daqueeeeeles nem nada, mas tá valendo. haha'


Confira as outras participantes do projeto:








- O Terraço e a Caverna - Maurício Limeira

domingo, 4 de junho de 2017

Era uma vez uma menina chamada Quinha. Ela vivia com os pais, o irmão e o avô numa cobertura na Zona Sul do Rio de Janeiro. A casa de Quinha era grande, luxuosa e colorida. Os pais de Quinha a amavam e não conheciam qualquer dificuldade financeira.

Mas, apesar de tudo, Quinha não era feliz. Com apenas 11 anos de idade, a menina sofria a Síndrome das Pessoas Inexistentes, moléstia semelhante ao autismo, que a fazia viver num mundo sem pessoas. Quinha não enxergava os seres humanos com quem convivia. Seu universo era feito de lugares vazios. Apenas a internet possibilitava alguma comunicação com os outros, que para ela não passavam de personagens numa tela. 

Longe dali, havia Paco. Preso a uma cadeira de rodas, vivendo com a família numa estação abandonada do metrô (foram expulsos da comunidade onde moravam pelo chefe local do tráfico), Paco vê os dias passarem diante do computador que o pai roubou. Nas redes sociais, seu perfil é cheio de revolta, amargura e insatisfação. 

Até aquele dia em que, na rede, uma menina tímida, de nome Quinha, atraiu a sua curiosidade.


"Para entender por que as portas e os céus se abrem, carece esquecer certezas e ignorar tudo aquilo que não se move. A vida é feita de tantos fenômenos simultâneos, opostos e avessos a sentidos, que basta acompanhar de perto apenas um deles para se estar diante de um milagre. Nossos olhos não passam de maus narradores, mostrando um mínimo do que existe e nos deixando à própria sorte num campo extenso e repleto de falhas. Nossas imagens, nossas ideias e nossas conclusões são todas incompletas. O que enxergamos, geralmente é diferente do que realmente é."

Confiram uma resenha em vídeo publicada recentemente sobre o livro! <3


E olha a coisa boa! TEM SORTEIO DO LIVRO rolando no nosso intagram! Vem conferir. É só clicar AQUI e seguir as regras. É bem simples participar!



 
© Postando Trechos, VERSION: 02 - Dentro do céu - Agosto/2016. Todos os direitos reservados.
Criado por: Maidy Lacerda
Tecnologia do Blogger.
imagem-logo