Era uma vez uma menina chamada Quinha. Ela vivia com os pais, o irmão e o avô numa cobertura na Zona Sul do Rio de Janeiro. A casa de Quinha era grande, luxuosa e colorida. Os pais de Quinha a amavam e não conheciam qualquer dificuldade financeira.
Mas, apesar de tudo, Quinha não era feliz. Com apenas 11 anos de idade, a menina sofria a Síndrome das Pessoas Inexistentes, moléstia semelhante ao autismo, que a fazia viver num mundo sem pessoas. Quinha não enxergava os seres humanos com quem convivia. Seu universo era feito de lugares vazios. Apenas a internet possibilitava alguma comunicação com os outros, que para ela não passavam de personagens numa tela.
Longe dali, havia Paco. Preso a uma cadeira de rodas, vivendo com a família numa estação abandonada do metrô (foram expulsos da comunidade onde moravam pelo chefe local do tráfico), Paco vê os dias passarem diante do computador que o pai roubou. Nas redes sociais, seu perfil é cheio de revolta, amargura e insatisfação.
Até aquele dia em que, na rede, uma menina tímida, de nome Quinha, atraiu a sua curiosidade.
"Para entender por que as portas e os céus se abrem, carece esquecer certezas e ignorar tudo aquilo que não se move. A vida é feita de tantos fenômenos simultâneos, opostos e avessos a sentidos, que basta acompanhar de perto apenas um deles para se estar diante de um milagre. Nossos olhos não passam de maus narradores, mostrando um mínimo do que existe e nos deixando à própria sorte num campo extenso e repleto de falhas. Nossas imagens, nossas ideias e nossas conclusões são todas incompletas. O que enxergamos, geralmente é diferente do que realmente é."
Confiram uma resenha em vídeo publicada recentemente sobre o livro! <3
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Oi, Brenda!
ResponderExcluirNossa, que tenso essa síndrome hein? Mas foi esse detalhe que me fez querer ler o livro.
Beijos
Balaio de Babados
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