TAG - Um livro para cada letra de HALLOWEEN

sábado, 31 de outubro de 2015
Olá, leitores!!

Em homenagem ao Halloween, resolvi fazer uma tag. Pensei muito em que tag responder, e me veio essa ideia em mente. Espero que gostem e fiquem à vontade para fazer e dar suas opiniões também! ;)

Harry Potter e o Cálice de fogo: Falando em dia das bruxas... Cresci abastecida de livros e filmes de HP, mas o meu preferido, apesar de amar todos, é "O cálice de fogo", por isso a escolha. 

As lendas de Saas: Livro da nossa parceira Rebeca Melo, esse é um dos meus xodós! Livro fluido, gostoso de ler e com seus mistérios. E o volume 2 vem aí! Para saber mais sobre o lançamento, clique AQUI. Para ler a Resenha do volume 1, clique AQUI. E também tem booktrailer aqui embaixo!

 

Lua nova: De todos da saga Crepúsculo esse foi o que menos gostei. Escolhi porque achei justo encaixar um livro sobre vampiros neste dia. hahaha

Liberte meu coração: Livro oriundo da série "O diário da princesa", foi um que li a muito tempo e virou um dos meus xodós. Não empresto, não deixo que peguem e cuido com todo o carinho.


o futuro da humanidade: Meu livro favorito de Augusto Cury. Traz uma história linda e, como todos os outros livros do autor, nos faz refletir bastante. 


w - A maior frustração do post de hoje: não achei livros (na tradução para o português) iniciados com a letra W. Difícil, né? hahaha

Extraordinário: Uma das minhas melhores leituras de 2015. Já falei sobre ele aqui outras vezes e decidi escolhê-lo para este post também. Para ler a nossa resenha é só clicar AQUI

Eu vejo Kate: Resenha recentemente publicada. Para saber mais e entender porque este livro veio parar neste post, é só clicar AQUI.


Ninguém (Conto): Conto de Karen Alvares, publicado num livro de contos pela Editora Draco, é bem curtinho, porém muito empolgante. Para quem não viu nossa resenha, é só clicar AQUI.  


Infelizmente a letra W atrapalhou a sequência perfeitinha do nosso post, mas aqui estamos com nossas escolhas! Espero que tenham gostado! Sintam-se à vontade para fazer a tag também! :)

Até mais!






Resenha - Eu vejo Kate (O despertar de um serial killer)

quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Título: Eu vejo Kate - O despertar de um serial killer
Autor(a): Claudia Lemes
Número de páginas: 389
Editora: Empíreo

AVISO: Sim, a resenha ficou enorme, mas vale a pena ler! É um livro intenso, com muito a nos dizer, muitas emoções para nos fazer sentir e não é possível falar dele escrevendo menos do que isso. 

Por: Brenda Sousa

"Nós somos humanos, ficamos abalados com o que vemos, e choramos em nossas camas, enquanto, ao mesmo tempo, somos viciados no sangue e terror do trabalho. Somos em parte serial killers de nós mesmos, quando se trata do que está acontecendo em nossas mentes."
Eu vejo Kate, Claudia Lemes


Nathan Bartham Bardel é uma serial killer conhecido por matar cruelmente e de forma característica as suas vítimas, sempre mulheres, na cidade de Blessfield. Ou melhor, costumava ser. Nathan agora está morto. Katherine Dwyer é uma escritora que acaba se interessando muito pela história de Bardel e decide escrever sua biografia, sem saber que estava se metendo numa grande enrascada desde então. Ryan Owen é um ex agente especial do FBI, que hoje vive sozinho, e foi o responsável por encontrar e prender Nathan Bardel. Todos eles estão conectados, ainda que não tenham conhecimento disso tão cedo.

Ao decidir escrever a biografia de Nathan, Kate mergulha de cabeça na sua história, seu métodos, seu crimes, suas vítimas, suas entrevistas e seu julgamento. É neste aprofundamento que ela encontra Ryan Owen, responsável por guiar o interrogatório do serial killer. Kate monta uma parede na sua casa com fotos, trechos de jornais e informações sobre Bardel, a fim de tornar mais legítimas as suas observações e momentos de escrita. Ela decide encontrar-se pessoalmente com Owen e pedir-lhe informações e auxílio para escrever o livro. Neste mesmo período, a sua editora lhe implora para que ela desista de escrevê-lo, porque eles não querem mais publicar a tal biografia de Nathan Bardel. Kate fica confusa com a desistência sem maiores explicações, mas não desiste. Mal sabia ela que aí começava uma teia de complicações.

Ryan decide ajudar Kate na sua corajosa atitude e com essa decisão eles acabam se envolvendo mais do que profissionalmente e Ryan percebe que a obsessão de Kate com relação ao assassino está passando dos limites. Ele lhe explica a sua vida, porque sua esposa o deixou levando seu filho e porque ele foi afastado do FBI. Tudo relacionado ao caso Bardel. E ainda assim, isso não faz com que ela desista. 

Kate está recém separada de um namorado problemático que a traiu, porém, mesmo com toda a sua raiva, ela se deixa ser "possuída", sexualmente falando, nos momentos em que Dale aparece em sua porta. Esse é um dos pontos na vida de Kate que deixa Ryan furioso e faz com que Dale seja suspeito dos primeiros acontecimentos macabros da história. Kate recebe uma caixa em sua casa, contendo ameaças e fotos de Ryan com uma outra mulher que não sua esposa. Diante disto, Ryan decide passar a noite no apartamento dela, apenas para garantir que nada lhe aconteça. Ryan dorme no sofá e Kate no quarto. Nesta noite, no apartamento vizinho, Jennifer (vizinha de Kate) é assassinada brutalmente no estilo Nathan Bardel em todos os detalhes. Mas, lembremos, Nathan Bardel está morto e Ryan e Kate dormiram separados, portanto não são bem álibis confiáveis um para o outro.

Sobre a morte do serial killer podemos ter completa certeza. Bardel é um dos narradores da história e, em espírito, alma penada, aparição ou sabe-se lá o que, ele consegue ver cada passo de Kate. Ele se interessou por ela no momento em que ela decidiu escrever a sua biografia e desde então passa muito tempo ao seu lado. Durante toda a história ele se reveza entre Kate e Ryan e é ele mesmo quem descobre quem é o assassino antes de todos. E nós, leitores, continuamos com a grande dúvida: Quem está matando as mulheres de Blessfield, se Bardel está morto?". 

[...]

Desde o começo do livro a história é intensa, forte, carregada de emoções de todos os gêneros e de uma grande parcela de tensão. A história é narrada alternando os momentos de Kate, Ryan e Owen, inicialmente, e depois de um tempo a partir da visão do assassino (sem que saibamos ainda quem ele é). Eu sou uma grande leitora deste gênero literário, e preciso dizer que "Eu vejo Kate" está, sem dúvidas, na minha lista de favoritos de 2015 e acredito que de favoritos da vida. Não se encontra falhas na história, em momento algum ela perde o fôlego ou nos faz desanimar com a leitura. São segundos atrás de segundos de desespero e curiosidade instigadas em nossas mentes, com um tremendo poder sobre nós (acho que roí algumas unhas. Só algumas). É uma narrativa que não demora muito para começar a acontecer de forma emocionante e não entrega as respostas que queremos apenas no final, como muitos outros livros do gênero fazem. "Eu vejo Kate" nos conta, sim, quem é o assassino, mas isso não se torna o desfecho do livro, mas faz com que desejemos mais e mais e mais. 

Na introdução do livro, Claudia Lemes nos explica um pouco sobre o seu processo de escrita para o livro e fala sobre o motivo para ter feito este livro tão pesado, cheio de detalhes e não poupando nenhum dos fatos encontrados e descobertos durante seus intensos anos de pesquisa dedicados a este trabalho. Li a introdução e me arrepiei com suas palavras. Por isso digo que para ler este livro é preciso ser forte, sim, pois não temos nenhum momento de ilusão ou de tentativa de tornar as coisas melhores, mas sim uma realidade. Uma realidade que acontece a cada minuto no mundo inteiro e a mídia insiste em nos passar como se fizesse parte de um conto de fadas. Claudia Lemes é real, direta, intensa e clara em tudo que quer nos dizer. É isso que faz de "Eu vejo Kate" uma obra de excelência, que merece sucesso e atenção! 

Uma coisa que me chamou muita atenção fisicamente no livro foi a sua arte de capa (imagem ao lado). Já achei muito bonita quando vi, mas acho que dei uma boa viajada enquanto lia a história e a analisava. Não sei se é Bardel ou Ryan com a mulher na capa, mas tive as duas possibilidades em mente. Optei por escolher Ryan. Por que? Ryan e Kate estão próximos, os desenhos são formados por sangue que, para mim, representa a intesidade e realidade da história, e fazendo um esforço na imaginação, enxerguei um coração, mas com nada de poético nisso, apenas representando a relação dos dois. Com essa visão, enxergo o "X" como sendo a representaçao de Bardel, uma vez que ele não está presente fisicamente e sim em espírito, acreditei que seria uma forma de dizer: "Ele está presente ao lado de Ryan e Kate". Será que eu viajei demais? hahahaha

Por fim, "Eu vejo Kate" é um livro que vale à pena, seja para abrir os olhos, para sentir a forte emoção de uma boa leitura, para entender que a mente do ser humano é um labirinto sem saída e sem explicações concretas. É um livro sensacional, fantástico, incrível. Eu poderia utilizar todos os adjetivos em sua máxima intensidade para descrevê-lo. Ele me tomou de corpo e alma, me fez lê-lo como quem devora um enorme prato de sua comida preferida. É apenas isso que digo para indicar a leitura. Espero que entendam e sintam o poder deste livro.


Para quem se interessar, é só clicar AQUI e comprar seu exemplar do livro. Vale à pena! Sigam também a PÁGINA DE "EU VEJO KATE" NO FACEBOOK.





Nova parceria - Alana Gabriela

quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Olá, leitores!!

Hoje chegamos para anunciar mais uma fofíssima parceria! *_* Conheçam a jovem autora (que já tem vááários livros escritos e ainda não publicados) Alana Gabriela!


                                                                   Sobre a Autora                                                                      



Alana Gabriela, 19 anos, estudante de Letras Português – Inglês na UFS, blogueira, compositora e escritora estreante. Gabriela é viciada em séries: Grimm, The Blacklist e The Walking Dead;  Leituras imprevisíveis, rebuscadas e músicas indie-folk e R&B. Ama ler o dicionário de inglês e português e olhar para o céu em dias de chuva.




                                                              Sobre "Efeito dominó"                                                                            
Helena foi morta num passeio à Saquarema. Seis meses após o assassinato e ainda não existem provas suficientes para lastrear o caso. Cora está desestabilizada com a perda da mãe e a impotência que tem sentido em decorrência disso. Ela está passando por todas as etapas do luto, afastando-se de suas amigas e até do seu pai, Afonso. Sua vida caótica e com uma bandeira hasteada de luto vira do avesso quando presencia uma tentativa de homicídio que põe a vida de Lucas, seu amigo, em perigo. No processo Cora é feita refém por um criminoso enigmático que está disposto a tudo para trazer à luz todos os segredos que rodeiam a morte de Helena. Ela só precisa decidir entrar no jogo. 
Entre mentiras, assassinatos e segredos funestos, o obscuro é o lado mais seguro para Cora se aliar. Mas ela precisa decidir qual segredo é digno do silêncio e se estará pronta para desencadear o efeito dominó!

                    

Conheçam melhor a autora: 





Resenha - Gelo negro

terça-feira, 27 de outubro de 2015
Título: Gelo negro
Autor(a): Becca Fitzpatrick
Número de páginas: 300
Editora: Intrínseca.


Por: Brenda Sousa

"Você nunca sabe o que terá que enfrentar, então é melhor estar preparado."
Gelo negro, Becca Fitzpatrick

Britt e Korbie são amigas de infância e costumam passar férias juntas a alguns anos. Esse ano, duas de suas outras amigas as convidaram para passar um tempo na praia, porém Britt pediu a Korbie que fossem fazer trilhas nas montanhas, onde a família de Korbie possui uma grande propriedade. Mas afinal, quem troca as praias por caminhadas em montanhas congeladas? Para Britt, isso tinha um motivo maior. Calvin, irmão de Korbie, fora namorado de Britt por menos de 6 meses e faz agora 8 meses que estão separados. Ele é um amante das montanhas e costuma circular por elas com muita frequência. Assim que anunciaram que iriam para as montanhas, o pai de Korbie obrigou Calvin a acompanhá-las, e aí se completou o objetivo de Britt: ter Calvin novamente por perto (já que ele tinha ido para a universidade Stanford a 8 meses) e fazê-lo perceber que ainda é apaixonado por ela.

Mas, infelizmente, não é bem assim que as coisas acontecem. No meio do caminho de carro para a propriedade da família de Korbie, uma enorme e imprevista nevasca cai na estrada e o carro de Britt no consegue seguir caminho. Elas teriam que ficar presas no meio da estrada subindo a serra, numa nevasca tão intensa que impedia a visão de até um palmo à frente. Para que não corressem o risco de passar a noite presas no carro e até de congelarem, as duas saem, mesmo com medo, floresta a dentro em busca de uma cabana onde possam se esconder. Felizmente, ou não, acabam encontrando uma cabana com as luzes acesas.


Elas batem na porta e quem abre é um recém conhecido de Britt, Mason, com um companheiro, Shaun. Mason e Britt se conheceram alguns dias antes quando Britt fora reabastecer seu carro e acabou se batendo com Calvin. Para que não ficasse mal, disse a Calvin que tinha um namorado e apontou para o primeiro cara que viu: Mason. Calvin falou com ele e, ao ver Britt de longe, Mason confirmou toda a história, mesmo sendo mentira, o que deixou Britt bastante confusa. Assim, ao reencontrar Mason um pouco de alívio surgiu no coração de Britt, mas algo estava muito estranho: Mason parecia insistir com muita veemência de que elas não poderiam e não deveriam ficar na cabana com eles. Mal sabiam elas que estavam prestes a serem sequestradas.

[...]

Desde o começo do livro minha mente balançava entre "elas são loucas!" e "mas, o que eu faria na situação delas?". Ao mesmo tempo que pensei que jamais ficaria numa cabana com dois homens desconhecidos (sim, porque não se pode dizer que Britt conhece exatamente o Mason), pensei em: "ficar na estrada e morrer congelada não me deixaria em pânico a ponto de considerar a hipótese da cabana quentinha, mesmo sob risco?". Como eu me viraria numa situação dessas? Bom, melhor não passar férias nas montanhas congeladas quando me convidarem. hahahaha

Eu vi o anúncio de lançamento de Gelo negro na turnê intrínseca no começo do ano e me empolguei muito para lê-lo. Gostei bastante da história, da forma como a autora o guiou, apesar de imaginar que tudo teria um rumo bastante diferente. Gostei dos personagens e, sobre a revelação no final, eu meio que comecei a desconfiar em alguns momentos do livro. Achei gostosa a escrita da autora e a diagramação desta edição do livro. Para quem gostade de suspense com um pouco de romance, fica a indicação da leitura! 


 
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