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Resenha - Cidade das cinzas

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Título: Cidade das cinzas
Autor(a): Cassandra Clare.
Número de páginas: 404.
Editora: Galera Record

~Se você não leu nenhum livro da saga ainda, cuidado. ALERTA DE SPOILER~


Por: Brenda Sousa

"Família é mais do que sangue."  
Cidade das cinzas, Cassandra Clare

"Cidade das cinzas" é o segundo volume da saga Instrumentos Mortais, iniciada com Cidade dos ossos. Aqui temos o dilema entre Clary e Jace após descobrirem um grau de parentesco que os impede de se relacionaram romanticamente como tanto desejam, reencontramos Simon, melhor amigo de Clary e apaixonado por ela, Luke, quase pai-padrasto de Clary e outros personagens já apresentados no primeiro livro como Alec, Isabelle e Magnus Bane, entre outros. Este livro se inicia dando continuidade ao cenário que "Cidade dos ossos" nos deixou, um tanto quanto desesperador, em que Valetim rouba o cálice mortal (o primeiro dos instrumentos mortais) e desaparece com ele. 

Há uma certa desconfiança de que Jace esteja aliado a Valentim e por isso sua família adotiva, os Lightwood (uma parte deles) fica um pouco receosa da sua companhia no Instituto. Jace é questionado pela Inquisidora sobre estar ou não ao lado do seu pai, mas ela não acredita em uma palavra do que ele diz. Para provar, ele deveria ser julgado pela espada mortal (segundo instrumento mortal da saga), que garantiria a veracidade das suas afirmações. Antes do julgamento, Jace é "preso" e fica sob os cuidados dos irmãos do silêncio. Porém, não há nada que impeça a força e determinação de Valentim e para dar continuidade ao seu plano iniciado com o roubo do cálice mortal, ele precisa também da espada mortal, guardada na mesma cidade em que Jace está preso. Assim, Valentim mata todos os irmãos do silêncio que estavam no local, rouba a espada e ainda passa para fazer uma "visitinha" ao filho, deixando-o no mesmo lugar. 

A intenção de Valentim ao roubar a espada é tranformá-la de uma forma que possa utilizar seu poder para invocar demônios e controlá-los, mas para isso ele precisa do sangue das espécies do submundo, o que envolve um vampiro, uma licantrope, um feiticeiro e uma fada. Para isso, Valentim precisa buscar, ainda, um licantrope e um vampiro e retirar todo o seu sangue para o seu ritual. O foco dele acaba sendo Maia, licantrope parte do membro de Luke, e um outro personagem que acaba sendo transformado em vampiro no meio da história. 


"Cidade das cinzas" nos fala sobre confiança, família, amizade, amor e muitos outros temas embrulhados numa caixinha e bem sacudidos e distribuídos no meio da história. É muito complicado resenhar um livro tão cheio de detalhes sem deixar passar alguma coisa, então, desde já, peço desculpas (hahaha). Mas alguns pontos me marcaram muito, dentre eles a abordagem da homossexualidade pela autora. Gostei muito de descobrir sobre (SPOILER ALERT) o relacionamento entre Alec e Magnus e ver como isso foi jogado tão sutilmente dentro de todo o enredo. Gostei muito de ver Luke falar um pouco sobre a mãe de Clary e o que sente por ela (que ainda está no hospital, não acordada) e gostei de ver a evolução de Clary como caçadora das sombras e descobrindo poderes que ninguém tinha a mínima ideia que ela pudesse ter. 

Só uma coisinha me incomoda nos livros da saga, que são os capítulos enormes, de até 30 a 40 páginas, às vezes. Não que isso torne o livro ruim, de forma alguma! O que acho é que como é uma história muito cheia de detalhes, às vezes se torna cansativo ler tantas páginas seguidas (uma vez que eu não consigo interromper uma leitura no meio de um capítulo. hahaha). Isso me fez demorar um pouco de terminar e é uma das razões pelas quais eu não vou ler todos os livros seguidos, mas sim intercalando com outros livros por fora. Quem não tem paciência e calma para ler, pode acabar desistindo, apesar da história muito boa. 

Enfim, Cidade das Cinzas termina com um desfecho enlouquecedor que me deixou meio: "COMO ASSIM? Isso é uma frase para se acabar um livro?". É o tipo de últimas palavras que nos fazem agradecer porque todos os livros já foram publicados. Imagino os leitores que tiveram que esperar... hahahaha Mas é isso, é uma história diferente e muito rica. Indico a leitura, e um pouquinho de paciência para quem tiver "medo" de capítulos longos. :D

Ah! E para fechar com chave de ouro, um trechinho que me fez rir e para jogar a bomba nos fandoms de HP e de TMI: 

"Um par de lobisomens ocupava outra mesa. Estavam comendo perna de carneiro crua e discutindo sobre quem ganharia uma briga: Dumbledore, dos livros de Harry Potter, ou Magnus Bane. 
- Claro que Dumbledore ganharia - disse o primeiro. - Ele tem aquela Avada Kedavra potente.
- Mas Dumbledore não é real.
- Não acho que Magnus Bane seja real, você já o viu?"









Resenha – Red Hill

terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Título: Red Hill
Autor(a): Jamie McGuire
Número de páginas: 344
Editora: Record


Por: Brenda Sousa


“É incrível como a imaginação pode afetar fisicamente o corpo.” 
Red Hill, Jamie McGuire

O que você faria se, de uma hora para outra, milhares de pessoas começassem a morrer e horas depois estivessem vivos novamente, vagando pelas ruas da cidade, com fome e atrás de você? É exatamente o que temos aqui. Não há lugar seguro para ficar e é necessário estar sempre atento ao seu redor. No livro temos a história contada por diferentes personagens, por diferentes ângulos e de diferentes locais. Miranda estava a caminho de uma viagem com seu namorado, sua irmã e seu cunhado quando tudo começou. Scarlet estava saindo do trabalho no hospital, enquanto suas filhas estavam no fim de semana com pai, e se viu perdida no mundo com os maiores amores de sua vida longe dela. Nathan acaba de ser largado por sua mulher (que já não era muito normal antes do apocalipse, de qualquer forma) e fica sozinho com Zoe, sua filha pequena e indefesa, a quem tenta proteger a qualquer custo. Joey é um ex soldado que perdeu a mulher que amava sem que ela fosse devidamente sua e está fugindo de todo o caos. 

Scarlet trabalhava com um famoso médico, dono de um rancho chamado Red Hill que aparenta ser o lugar mais seguro para se proteger numa ocasião como esta, por estar sempre abastecido com armas de todos os tipos e mantimentos para meses. Ela entra numa corrida contra o tempo para encontrar suas filhas e levá-las ao rancho em segurança. Miranda e Ashley são filhas do mesmo médico e, do outro lado da cidade, estão tentando chegar ao mesmo rancho, enfrentando e passando por diversas situações complicadas. No meio do caminho elas encontram Joey na estrada e o resgatam para ir junto com eles. Nathan e Zoe acabam se encontrando com Miranda no meio da sua corrida por segurança para o mesmo rancho, e eles acabam seguindo o caminho juntos, unindo forças e tentando salvar uns aos outros.

Scarlet é a primeira a chegar ao rancho e passa boa parte de seu tempo olhando para o horizonte esperando que suas filhas a alcancem. Ela havia deixado um aviso na casa de Andrew, pai das garotas, para que se direcionassem para o Red Hill, e suas esperanças nunca morriam. Depois de muito sofrimento, desespero e luta, Miranda e Nathan, junto com os outros, chegam ao rancho. Aí começa uma convivência mais próxima entre todos, onde ainda vão enfrentar muitos problemas e vão precisar se unir com todas as forças. 

No meio de todo o caos, amores começam e acabam e histórias paralelas vão se desenrolando. Tudo isso dá a história um lado ainda mais real, porque, afinal, somos todos feitos de sentimentos, mesmo nos momentos de desespero, certo? 

Red Hill nos trás o cenário de um apocalipse zumbi, com tudo que temos direito. Personagens morrem, personagens chegam e nada se explica, assim como em todos os filmes, séries e livros de zumbi. Gostei do livro no geral, mas esperava um pouco mais de alguns pontos da história. Talvez tenha criado expectativa demais, porém, mesmo assim, é uma história diferente das que tenho costume de ler e gostei disso. Acho também que em alguns momentos a história se desenrola de forma muito lenta. Acredito que a autora poderia ter acelerado um pouco o ritmo. Enfim, mudei um pouco minha opinião sobre os livros de Jamie McGuire. Gostei mais da escrita dela neste livro do que em “Belo desastre”. Ainda gostaria de ler outros e espero ter a oportunidade para isso. Alguém aí já leu “Red Hill”? O que acharam? Deixem seus comentários! ;)






Ranking literário - Livros lidos em 2015

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Olá, leitores!!

Espero que todos tenham tido uma linda virada de ano! Mas, vamos ao nosso primeiro post do ano? Mais uma retrospectiva, dessa vez eu trago os meus livros lidos em 2015 e os meus preferidos na literatura nacional e literatura estrangeira. 

No post de ano novo, eu falei que fiquei muito feliz por ter conseguido alcançar mais de 60 livros lidos em 2015. Foram, exatamente, 69 livros, incluindo contos, livros digitais e livros físicos. Eu nunca tinha lido tanto em um ano e por isso foi um acontecimento importante no ano passado. Hoje trago aqui quais foram as minhas leituras e quais mais gostei. 

LIVROS FÍSICOS


Meu top 10 - Livros físicos
10. Jogos Vorazes - Suzanne Collins
9. Um caso perdido - Colleen Hoover
8. Garota exemplar - Gillian Flynn
7. A herdeira - Kiera Cass
6. Sonhos com deuses e monstros - Laini Taylor
5. Todo dia - David Levithan
4. O que me faz pular - Naoki Higashida
3. Como eu era antes de você - Jojo Moyes
2. Extraordinário - R. J. Palacio
1. Eu vejo Kate - Claudia Lemes


LIVROS DIGITAIS



Meu top 5 - Livros digitais
5. O príncipe - Kiera Cass
4. Histórias em retalhos - Alana Gabriela
3. As lendas de Saas - Rebeca Melo
2. Efeito Dominó - Alana Gabriela
1. 60 horas - Amanda Nunes

É isso, pessoal! Vocês leram alguns desses? O que acharam? Qual foi o top 5 livros lidos de 2015 de vocês? Nos contem nos comentários! <3 Até a próxima!!

 
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