Olá, leitores!
Nesse primeiro mês do ano aqui no blog, como alguns já sabem, teremos uma série de entrevistas
com nossos parceiros. Vamos apresentar um pouquinho deles para vocês.
Espero que gostem e se aproximem mais dos seus trabalhos.
O entrevistado de hoje é Paulo Azevedo. Fisioterapeuta, especialista em fisioterapia e pós-graduado em fisioterapia neurofuncional, mestre em Ciência da Motricidade Humana com formação em Filosofia à maneira clássica. Escritor? Não! Contador de histórias! O autor nasceu em Brasília, no Distrito Federal, em agosto de 1971. Reside no Rio de Janeiro há quase trinta anos, é casado e pai de uma menina. É autor do livro "No fio da vida".
Olá, autor! Seja bem vindo à nossa série de entrevistas.A primeira pergunta é clássica: o que te inspirou a escrever o seu primeiro livro? Qual foi ele? E o que te fez querer seguir como escritor?
Primeiro agradecer atenção e o carinho com o livro, assim como o interesse pela entrevista. Queria escrever um livro que fosse uma celebração a vida. Livro que mexesse emocionalmente com os leitores, amor, medo, inveja, alegria, tristeza, solidão, morte, suicídio, vícios, dúvidas, uma ficção com nuances da vida real. No fio da vida é meu primeiro livro, não me considero escritor, acho arrogante essa auto titulação, sou um contador de histórias. Mesmo já com uma obra pronta e uma terceira no quarto capitulo vou aguardar o caminho e lembrando o poeta: não há caminho, faz o caminho ao caminhar.
“No fio da vida” é um livro que nos faz refletir. Está cheio de mensagens e personagens que podem facilmente se assemelhar aos leitores ou a pessoas que eles conheçam. Você se baseou em algo real para escrevê-lo? Algum experiência ou relato de algum conhecido?
Todos os personagens são coletâneas de pessoas que conheço ou histórias que me contaram. São ficcionais mas com a essência real, daí muitos leitores se identificarem em algum momento. Exemplo é a Claudia, quando descrevo uma mulher de olhos vivos e expressivos, essa é minha esposa, mas ao mesmo tempo, Claudia é uma mulher fadada a uma relação doentia, aí já é outra pessoa e outra história. Os personagens são todos assim. Acho que funcionou bem.
Todos os personagens são coletâneas de pessoas que conheço ou histórias que me contaram. São ficcionais mas com a essência real, daí muitos leitores se identificarem em algum momento. Exemplo é a Claudia, quando descrevo uma mulher de olhos vivos e expressivos, essa é minha esposa, mas ao mesmo tempo, Claudia é uma mulher fadada a uma relação doentia, aí já é outra pessoa e outra história. Os personagens são todos assim. Acho que funcionou bem.
Como funcionou o seu processo de escrita do livro? Qual foi a sensação ao vê-lo finalizado?
Escrevi o livro em quatro meses, abril a agosto de 2014. Até hoje não acredito que tenha escrito uma história tão doce e gostosa de ser lida. Como diz os grandes escritores o livro se escreve sozinho. Umberto Eco diz que é só montar o tabuleiro e deixar as peças (personagens) movimentarem sozinhas. O livro fluiu. Terminei de escreve-lo dia nove de agosto, no final do capitulo vinte e cinco (penúltimo) chorei compulsivamente, no ultimo capitulo chorei o tempo todo, é um capitulo de meia página, não tinha mais o que escrever, olhei para o computador e disse: escrevi um livro!
Escrevi o livro em quatro meses, abril a agosto de 2014. Até hoje não acredito que tenha escrito uma história tão doce e gostosa de ser lida. Como diz os grandes escritores o livro se escreve sozinho. Umberto Eco diz que é só montar o tabuleiro e deixar as peças (personagens) movimentarem sozinhas. O livro fluiu. Terminei de escreve-lo dia nove de agosto, no final do capitulo vinte e cinco (penúltimo) chorei compulsivamente, no ultimo capitulo chorei o tempo todo, é um capitulo de meia página, não tinha mais o que escrever, olhei para o computador e disse: escrevi um livro!
Como disse na minha resenha, a leitura do seu livro me lembrou muito Augusto Cury e Paulo Coelho. Além deles, em quais autores você se inspirou? O que, na escrita deles, te marcou a ponto de te fazer querer escrever?
Sou um leitor compulsivo, leio em média três livros por mês, um doce vicio. Leio muito romance, filosofia e neurociências, fora artigos da minha profissão. Sou influenciado por muita gente. Paulo Coelho foi um cara que marcou muito quando li aos dezoitos anos de idade O Alquimista, achei genial. Augusto Cury li alguns romances e é uma leitura que flui e ao mesmo tempo reflexiva. Sou admirador de Saramago, Mario Vargas Llosa, Gabriel Garcia Marques, Ariano Suassuna, Dostoiévski, Mario Sergio Cortela, Nelson Rodrigues é muita gente. Minha paixão é Miguel de Cervantes, Dom Quixote, li depois que terminei o No fio da vida, fico pensando que se tivesse lido Dom Quixote antes jamais teria coragem de escrever algo ao público. Dom Quixote é o melhor livro romance de todos os tempos, assim o considero. A beleza e a poesia de Cervantes é única, magistral. Não tive coragem de ler o capítulo que Dom Quixote morreu!
Sou um leitor compulsivo, leio em média três livros por mês, um doce vicio. Leio muito romance, filosofia e neurociências, fora artigos da minha profissão. Sou influenciado por muita gente. Paulo Coelho foi um cara que marcou muito quando li aos dezoitos anos de idade O Alquimista, achei genial. Augusto Cury li alguns romances e é uma leitura que flui e ao mesmo tempo reflexiva. Sou admirador de Saramago, Mario Vargas Llosa, Gabriel Garcia Marques, Ariano Suassuna, Dostoiévski, Mario Sergio Cortela, Nelson Rodrigues é muita gente. Minha paixão é Miguel de Cervantes, Dom Quixote, li depois que terminei o No fio da vida, fico pensando que se tivesse lido Dom Quixote antes jamais teria coragem de escrever algo ao público. Dom Quixote é o melhor livro romance de todos os tempos, assim o considero. A beleza e a poesia de Cervantes é única, magistral. Não tive coragem de ler o capítulo que Dom Quixote morreu!
Muitos dizem que o jovem brasileiro não gosta de ler. Você acha que esse perfil tem mudado? Por quê?
O jovem brasileiro lê, fiquei surpreso com a quantidade de blogs direcionado a leitura quando da divulgação do No fio da Vida. Claro que não se lê como na França ou no Chile, mas o jovem brasileiro é atento as novas tendências literárias, é um bom leitor. Falta incentivo e mais eventos literários dirigidos ao público jovem e a escritores jovens.
O jovem brasileiro lê, fiquei surpreso com a quantidade de blogs direcionado a leitura quando da divulgação do No fio da Vida. Claro que não se lê como na França ou no Chile, mas o jovem brasileiro é atento as novas tendências literárias, é um bom leitor. Falta incentivo e mais eventos literários dirigidos ao público jovem e a escritores jovens.
Além da carreira de escritor, você também é fisioterapeuta. Você tem alguma rotina organizada para conciliar as atividades?
Não tenho uma rotina propriamente dita para escrever. Gosto de escrever no final da tarde quando tenho tempo ou de manhã bem cedinho. As vezes sento em frente ao computador e sai algo interessante, outra vezes sai alguma porcaria. Escrevo muitas crônicas em redes sociais sobre o dia a dia.
Não tenho uma rotina propriamente dita para escrever. Gosto de escrever no final da tarde quando tenho tempo ou de manhã bem cedinho. As vezes sento em frente ao computador e sai algo interessante, outra vezes sai alguma porcaria. Escrevo muitas crônicas em redes sociais sobre o dia a dia.
Quando decidiu escrever o livro, teve apoio de alguém especial? Isso foi importante para que continuasse até finalizar a história?
Três pessoas foram essenciais: Denise Casado, minha esposa; Maria do Socorro Lia Azevedo, minha mãe; e meu irmão Paulo Henrique Azevedo, ele foi quem acompanhou capitulo a capitulo a obra, me fez acreditar que tinha escrito uma obra razoável.
Três pessoas foram essenciais: Denise Casado, minha esposa; Maria do Socorro Lia Azevedo, minha mãe; e meu irmão Paulo Henrique Azevedo, ele foi quem acompanhou capitulo a capitulo a obra, me fez acreditar que tinha escrito uma obra razoável.
A sua profissão, em algum momento, te auxiliou na escrita do seu livro? Se sim, quais aspectos da sua área foram mais importantes para escrever?
Minha profissão de Fisioterapeuta está diretamente ligada com o livro, os personagens. Sou fisioterapeuta há quinze anos, atendo muita gente, escuto muita história de todos os tipos e isso é meu laboratório. No fundo todo mundo quer viver bem, encontrar um caminho de luz e ser feliz, o livro é sobre isso. Na dor todo mundo é igual, precisa de acalanto. Viver bem a boa vida.
Minha profissão de Fisioterapeuta está diretamente ligada com o livro, os personagens. Sou fisioterapeuta há quinze anos, atendo muita gente, escuto muita história de todos os tipos e isso é meu laboratório. No fundo todo mundo quer viver bem, encontrar um caminho de luz e ser feliz, o livro é sobre isso. Na dor todo mundo é igual, precisa de acalanto. Viver bem a boa vida.
Há novos projetos em desenvolvimento?
Por enquanto quero ver o No fio da vida voando por asas próprias, e curtir cada momento feliz que o livro vem proporcionando. Alegria de sonhar em ser um contador de histórias.
Por enquanto quero ver o No fio da vida voando por asas próprias, e curtir cada momento feliz que o livro vem proporcionando. Alegria de sonhar em ser um contador de histórias.
Qual conselho daria para aqueles que estão iniciando na carreira como escritores?
Dar conselho é muito sério, e não sei se sou bom nisso. Mas se tiver que orientar em algo, é ler muito, ler muito, ler muito. Sentar e escrever, mostrar seus escritos a pessoas do meio, estar preparado para as críticas, não desistir e escrever, escrever e escrever. Lembrando sempre que tudo passa, tudo flui!
Dar conselho é muito sério, e não sei se sou bom nisso. Mas se tiver que orientar em algo, é ler muito, ler muito, ler muito. Sentar e escrever, mostrar seus escritos a pessoas do meio, estar preparado para as críticas, não desistir e escrever, escrever e escrever. Lembrando sempre que tudo passa, tudo flui!