Resenha – Quem sabe um dia

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
Título: Quem sabe um dia
Autora: Lauren Graham
Número de páginas: 368
Editora: Record



Por: Brenda Sousa

“Li em algum lugar que o pensamento positivo é muito poderoso, e que devemos treinar a mente para pensarmos em coisas felizes com mais frequência [...].”
Quem sabe um dia, Lauren Graham

Franny Banks é uma atriz em busca da sua grande oportunidade para crescer na carreira. Atualmente, trabalha à noite, enquanto estuda teatro durante o dia e corre atrás das grandes chances. O fato é que fora alguns comerciais aqui e ali, não está nada fácil se manter no caminho do seu sonho. Por sorte, ela não está sozinha nisso. Seus amigos e companheiros de apartamento Jane e Dan lhe dão total apoio, enquanto lutam pelos próprios sonhos.

Certo dia, em uma peca encenada como apresentação da escola de teatro, na qual havia alguns olheiros buscando novos talentos, Franny consegue duas entrevistas com empresas que poderiam lhe ajudar a subir na carreira e seguir o caminho que sempre sonhou. Dentre a falta de dinheiro para viver, um trabalho precário à noite, e duas agencias para escolher, Franny precisa pensar com cuidado e optar pelo melhor caminho. E no meio de tudo isso, ainda precisa lidar com os dilemas de uma jovem que vive com sentimentos confusos por pessoas diferentes e passa por suas grandes decepções na vida amorosa e nas descobertas feitas em sua vida profissional. Será que é tão fácil assim? 


Já declarei na resenha do outro livro da Lauren (Falando o mais rápido que posso) o quanto sou apaixonada pelo trabalho dela enquanto atriz e enquanto escritora. De cara eu assumo: gostei mais do outro livro do que deste, porém Lauren permite que conheçamos Franny como a palma das nossas mãos e possamos nos colocar no lugar dela de imediato, desde o começo desta história.

No decorrer do livro, senti falta de um pouco mais de agilidade na história, porém torci muito pela personagem até o fim. Ela estabeleceu um prazo de 2 anos para alcançar o seu sonho, e foi lidando com todas as questões complicadas da vida adulta enquanto corria atrás dele. Talvez por ter uma idade próxima à da personagem, suas angústias tenham parecido muito reais para mim e eu tenha sentido vividamente cada um de seus dilemas, não sei. Mas esta foi uma personagem tão possivelmente real, que tornou o enredo do livro bastante interessante de acompanhar. 


No fim das contas, acredito que este é um livro que nos mostra o quanto precisamos lutar pelos nossos sonhos, mesmo diante de grandes desafios, dificuldades, e vontade de desistir. Assim como Franny, precisamos encontrar pessoas que sejam suporte e apoio nesse momento de sufoco na vida e que estejam sempre lá para nós. Jane e Dan foram personagens que me conquistaram, assim como Jane, e fizeram parte da história de forma muito singela e gostosa de acompanhar. Sentirei saudade desses três personagens, em especial. Talvez eu esteja com UM POUQUINHO de ressaca literária por eles... AH! E talvez seja porque Lauren Graham terminou o livro querendo me matar de ansiedade. Sim, um final daqueles que nos faz virar a página e pensar: “COMO ASSIM ACABOU??????”. Coisas da vida de leitores...









Resenha – Mentirosos

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Títutlo: Mentirosos
Autor: E. Lockhart
Número de Páginas: 270
Editora: Seguinte



Por: Brenda Sousa

“- É que tudo me faz... As coisas estão muito erradas no mundo.”
Mentirosos, E. Lockhart

Cadence Sinclair é a neta mais velha da família Sinclair. Uma família tradicional, dona de inúmeros bens materiais muito estimados, inclusive da ilha Beechwood. É nesta ilha que toda a família Sinclair passa os verões inteiros, e onde os primos Cadence, Mirren e Jonathan, juntamente com o agregado da família, Gat, juntam-se para viver suas aventuras de férias juntos, desde a infância, sendo apelidados de “Mentirosos” por todos da família.

Viver numa família tão rica quanto essa aos poucos deixa claros os conflitos por dinheiro e herança, especialmente após a morte da matriarca Tipper Taft, que deixa todos sem rumo, lutando pelo dinheiro, as casas e tudo de bom que foi deixado por ela. A ilha Beechwood, propriedade exclusiva dos Sinclair, possui uma casa para cada uma das filhas, nas quais elas e os filhos se juntam nos verões. Para começo de história, as casas são diferentes, algumas maiores e algumas menores, e isso já implica em muita discussão entre as irmãs. 

Mas os Mentirosos não entendem tanta briga entre os que deveriam se amar e se confiar durante toda a vida. Tanto dinheiro e tanta arrogância envolvidos... Para eles, o importante é estarem juntos e aproveitarem o que a ilha tem de melhor, sem ter de lidar com tantos problemas na vida. Mas todos eles crescem. E é no verão dos quinze anos que algo muito triste acontece, para mudar o rumo desta família para sempre. Cadence sofre um acidente, e não consegue lembrar-se de nada: nenhum detalhe daquele dia antes do acidente, nem como sofreu o acidente, nem o motivo de estar sozinha e não com seus primos quando isto aconteceu. Sua vida agora se resume a enxaquecas e dores incapacitantes, e a difícil jornada para descobrir o que aconteceu naquele dia e porque mudou toda a sua vida. Será que vale a pena cavar tão a fundo nesta história?


SOCORRO! Fazia tempo que eu não conseguia de fato sentar e ler meus livros (obrigada, faculdade!), mas li “Mentirosos” em 6 horas seguidas, malmente parando para comer, tamanho foi meu desespero com esta história. E preciso dizer: QUE LIVRO SENSACIONAL! A história te prende do começo ao fim. É uma história que consegue conectar os pontos muito bem e no final te deixa com a cabeça destruída ao lembrar dos detalhes e em como você não pensou nesse final antes! Eu me surpreendi nas últimas páginas, quando as verdades são reveladas, e hoje digo que recomendaria este livro a QUALQUER pessoa que goste do suspense que leituras deste tipo podem trazer.

Acho que, apesar de os detalhes estarem na nossa cara, E. Lokchart consegue nos prender em outros pontos e nos deixar curios@s do começo ao fim, o que fez com que as páginas deste livro virassem sozinhas para mim, finalizando a leitura completa em apenas um dia. É uma história que faz sentir raiva, amor e desespero pelos personagens e que deixa COMPLETAMENTE SEM RUMO no final. No mais, vale muito a pena a leitura. Hahahaha’

“- Há muito pouca coisa que se pode mudar. É preciso aceitar o mundo como ele é.”
 Mentirosos, E. Lockhart.









Resenha – Luz em Nevoeiro

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Título: Luz em Nevoeiro
Autor: Iuri Müller
Número de páginas: 160
Editora: Belas Letras



Por: Brenda Sousa

“Luz em Nevoeiro” é uma coletânea de 12 contos escritos por Iuri Müller autor também da série de reportagens “Estilhaços de Rodolfo Walsh” (2012). Segundo Luiz Antonio de Assis Brasil, esses contos “começam mansos, como quem vai apenas contar um causo, mas, no decorrer das linhas, o conflito surge e se adensa e, quase sempre, traz uma epifania”.

Quem acompanha o Postando Trechos sabe que não sou muito fã de contos, porém nos últimos 3 anos muitos livros tem me surpreendido. Desta vez a leitura ficou bem parada para mim, porém achei que pudesse ser devido ao ritmo da faculdade. Assim que entrei de recesso, dei algumas novas chances para ele, mas as coisas não caminharam muito bem. Li boa parte do livro, porém não consegui me conectar com as histórias nem os personagens. Senti que foi difícil, em vários contos, compreender o que de fato estava acontecendo e aonde o autor queria chegar. 


Acredito que o livro seja destinado a pessoas que curtam temas diferentes do que eu curto, pessoas que se intriguem mais com questões profundas e complexas. Não é um livro no qual os contos correram de forma simples para mim, mas contos que me faziam distrair rapidamente em uma só página. Senti algo que ME prendesse mais, que me deixasse de fato curiosa pra entender o final da história. Achei sua capa bastante interessante, bem feita graficamente, e talvez ela tenha me feito imaginar que as histórias seriam diferentes, porém talvez a fonte e a diagramação do livro não tenham sido muito agradáveis para mim.

O que costumo dizer nesses casos é: livros são bons ou ruins a depender de quem o lê. Eu acho que poderia se tornar um pouco mais interessante se a escrita fosse um pouco mais clara, mas talvez para outro leitor o livro faça todo o sentido e traga, de fato, uma epifania no final de cada conto. A minha dica é sempre que cada um leia e tire suas próprias conclusões, porém não foi um livro que me empolgou verdadeiramente. 










It's Christmas, a Merry Christmas!

domingo, 24 de dezembro de 2017

Olá, leitores!!!

O post de hoje é especial. É especial, assim como o dia que comemoramos hoje. O Natal tem toda uma simbologia importante para quem conhece sua história e segue alguma religião, mas para os que não seguem, espero que seja um dia para olhar para os lados, agradecer, sorrir e abraçar os que fizeram parte do último ano ao seu lado. 

O que tenho para dizer hoje é: infelizmente, não estive tão presente no blog esse ano. Mas meu carinho e amor por esse cantinho continua o mesmo. Estive mais ativa no Instagram, apesar de as coisas terem ficado meio loucas por lá também, mas espero que em 2018 as coisas retornem a ser como eram. Quero agradecer  MUITO a todos que continuam nos acompanhando, nos seguindo e interagindo com a gente nas nossas redes sociais. Nós vemos vocês sim, e adoramos a presença de cada um. Obrigada por cada curtida, cada comentários, cada participação em sorteios...

Eu espero que o Natal de cada um de vocês, muito além de presentes, traga gestos e carinho de pessoas que vocês amam e com quem vocês se importam. Que vocês aproveitem este dia para ligar para alguém que amam ou mandar uma mensagem para alguém com quem não falam a muito tempo, para dizer o quanto essas pessoas são importantes para vocês. É isso que faço hoje, aqui. Sou grata por ter criado o Postando Trechos e por ter conhecido tanta gente boa aqui. 

Grata por todos os projetos que participei, pelas parcerias que já tive até hoje, por tantos livros novos que conheci em blogs e instagrams literários nestes 3 anos. Obrigada a cada um. Espero que 2018 traga mais livros, mais histórias para contar, mais projetos para participar e muita alegria neste mundo literário que tanto nos conquista e nos impulsiona cada vez mais para a frente. Obrigada, a todos e por tudo. 

FELIZ NATAL! 




 
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