Blog Amigo - A.C. Meyer

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Olá, leitores!!! 

Hoje trazemos esse post lindíssimo para divulgar que nos tornamos um blog amigo da autora A.C. Meyer, de quem eu sempre falo por aqui com muito carinho! É uma imensa alegria fazer parte deste grupo de amigos, e traremos para vocês as novidades da autora nesse ano de 2018. 


Por enquanto, para quem não conhece as maravilhas literárias publicada por ela até então, vamos conhecer? A série que fez eu me apaixonar perdidamente pelo trabalho da A. C. Meyer foi a After Dark. São 4 volumes de romances intensos, sensuais e gostosos (literalmente) de ler. Cada um conta a história de um casal, todos eles formando um grande e unido grupo de amigos. As histórias são encantadoras e te prendem do começo ao fim. Eu super recomendo para quem curte romances. Além do que, nem preciso dizer que acho essas capas incrivelmente lindas!!! Para saber mais, clique nas imagens e vejam as resenhas de cada um publicadas aqui no blog!

   

Além destes livros, a autora publicou diversos contos que se passam no decorrer da série. Clique sobre as imagens para saber um pouco mais sobre eles e até baixá-los do próprio site da autora! 

   
 

Mais recentemente, a autora também passou a publicar livros pela Editora Record (um dos nossos xodozinhos aqui no blog). Os livros únicos publicados até agora foram Cadu e Mari e ABC do amor, sendo este uma coletânea de histórias de três autoras, além da coletânea Andarella Romance, que possui um conto da autora, chamado "Mensagem para você". Para conhecê-los melhor, clique nas imagens abaixo. Vale ressaltar que Cadu e Mari ganhou uma versão americana, entitulada "Falling for her", que tem uma capa também muito amorzinho! <3 

   

Algo bem legal da autora é que, em todos os livros que já li até agora, há sempre uma playlist que guia a história. Isso deixa tudo ainda mais delicado e com um gostinho a mais para ler. Mas agora é hora de conhecer um pouquiho mais a autora e seguir as redes sociais para acompanhar cada novidade!

"A.C. Meyer mora no Rio de Janeiro e é viciada em livros. Mesclando diversão e romance, atinge o tom das comédias românticas que encantam do começo ao fim. Sua série After Dark já vendeu milhares de cópias em todo o Brasil; Encantada por você, quarto volume da série, foi eleito o melhor romance de 2016, pelo iBooks. Em 2017, a autora estreia na Galera Record com uma história romântica embalada por muitas referências musicais e pelas paisagens arrebatadoras do Rio de Janeiro."









Resenha – Temporada de Acidentes

domingo, 28 de janeiro de 2018
Título: Temporada de Acidentes
Autora: Moïra Fowley-Doyle
Número de páginas: 256
Editora: Intrínseca



Por: Brenda Sousa

“Acidentes acontecem. Ossos se quebram, a pele sofre cortes, o coração se parte. Sofremos queimaduras, nos afogamos, continuamos vivos.”
Temporada de Acidentes, Moïra Fowley-Doyle

A Temporada de Acidentes se inicia e dura todo o mês de outubro para família de Cara, Alice, Sam e Melanie há muitos anos. Cada passo é um risco de se acidentar e ir parar no hospital sem nem mesmo entender como. Por isso, Melanie protege suas duas filhas biológicas e seu filho “postiço” de todas as formas possíveis: três camadas de roupa, retirada de objetos inflamáveis e cortantes de dentro de casa, proteção às quinas dos objetos e muito mais. É preciso tomar cuidado, porque, afinal, a temporada de acidentes acontece apenas com eles. Mais nenhuma outra família carrega o mesmo carma a tantos anos.

Acontece que Alice, Cara e Sam são adolescentes. Não querem ter que se importar com cada passo dado em todo o mês de outubro com medo de morrer, como aconteceu com seu tio Seth e o pai delas. Sam, irmão postiço delas, entrou na família no pacote quando seu pai se casou com Melanie, e herdou o histórico da temporada de acidentes por escala. O fato é que esta temporada de acidentes não vai ser das mais simples. De acordo com Bea, melhor amiga de Cara, as cartas de tarô disseram que esta vai ser uma das piores temporadas de todas. E das últimas vezes que isso aconteceu, o mês terminou em morte. O que pode ser pior do que isso?

Alice não acredita na temporada de acidentes. Acha que tudo tem uma justificativa. Mas será mesmo que tantos ossos quebrados, arranhões, deslocamentos de membros e dores em todos esses anos foram criadas propositalmente por alguém? Aliás... Como isso é possível? Talvez leve um tempo, mas tudo na vida se explica...


Esse livro chamou MUITO a minha atenção em uma das turnês literárias realizadas pela Intrínseca. É uma história diferente do que estamos acostumados a ler e isso é um ponto extremamente positivo. A autora é muito criativa, tem uma forma não tão simples de escrever, mas nos prende a atenção. A história cativa por ter pontos inexplicáveis que aos poucos vão se mostrando para nós. Os personagens tem personalidades interessantes, bem diferentes, e são cheios de suas fragilidades e traumas humanos com os quais tem que lidar, fora o fato de precisarem estar 100% atentos no período da Temporada de Acidentes. Foi interessante acompanhar a temporada, pois a todo o momento eu me pegava pensando: “Sai daí, moleque, você vai se machucar. De novo.” Acho que assumi meio que o papel da mãe dos jovens, Melanie. Hahaha

No fim das contas, o que a história nos revela é muito profundo, chegando a ser triste. Terminei o livro com uma pontada de medo com a revelação de Melanie sobre partes de suas vidas, sobre a Temporada de Acidentes, sobre as mortes que estas temporadas já trouxeram, e sobre tudo que Cara e Sam acreditaram ser verdade durante os 17 anos de suas vidas. O livro também traz uma pitada de romance, para todos os gostos, e discute temas tabu e temas muito preocupantes em pleno século XXI na nossa sociedade, ainda que de maneira discreta, não tornando o livro tão pesado e filosófico assim.

Foi uma leitura que me conquistou por vários motivos e que eu indicaria para um amigo que procura ler algo diferente. Faz parte da vida conhecer histórias e autores novos, especialmente quando eles tem uma história boa para conta. Fica a indicação. Vale a pena a leitura. 









Resenha – No meio do caminho tinha um amor

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Título: No meio do caminho tinha um amor
Autor: Matheus Rocha
Número de páginas: 179
Editora: Sextante



Por: Brenda Sousa

“Viver é uma coisa que me assusta cada dia mais, mesmo tendo ainda toda essa coragem de principiante sonhador para desbravar esse mundo por aí afora.” 
No meio do caminho tinha um amor, Matheus Rocha.

Sabe quando parece que um livro chegou até você no exato momento em que deveria ter chegado? Que cada palavra escrita nele foi dita exatamente para você, no exato momento em que você está vivendo, para o exato ser humano que você é hoje? Pois então. Foi o que aconteceu comigo sobre “No meio do caminho tinha um amor”, de Matheus Rocha, autor do blog Neologismo.

O Matheus tem uma forma de escrever que não poupa palavras, que não poupa sentimentos, não fica de mais verdades ou eufemismos, mas passeia pelo amor expondo todas as feridas que ele causa, porém deixando bem claras, também, suas grandes maravilhas. O livro se divide em “Fim”, “Meio” e “Começo”, nesta ordem mesmo (entenda como quiser), e nos mostra inúmeras verdades que às vezes nós mesmos evitamos ou fingimos não enxergar.

São textos cheios de sentimentos. Textos fortes, verdadeiros, que te fazem atribuir significados muito profundos para diversas experiências que você já viveu em toda a sua vida até o momento. Sempre comento que um livro nunca é o mesmo para duas pessoas, mas esse tem esse poder potencializado, multiplicado. Suas palavras tocam, comovem, mexem com você de uma forma irreversível. Ao final, você será um ser humano completamente diferente, ou ao menos muito mais reflexivo. Eu diria até muito mais poderoso.


Além de uma escrita, por que não, mágica, o livro tem ilustrações singelas, delicadas e muito fofas, que combinam com a aura de falar sobre amor e todas as suas consequências. Desenhos e frases de cada texto acompanham cada capítulo e tornam a leitura ainda mais gostosa. Prova disso é que li o livro em cerca de 3-4h numa tarde de sexta-feira. Que delícia! Leria todinho de novo, e aposto que já atribuiria significados diferentes a cada trecho.

Aliás, uma pessoa cujo blog/Instagram se chama Postando Trechos enlouqueceu com este livro! Marquei trechos e mais trechos, esgotei meus post its (socorro, Matheus!) e não me arrependo nem um pouco. Tive até que me segurar em alguns momentos. Talvez o livro devesse ser escrito num post it e tornaria meu trabalho bem mais fácil. Hahaha

Eu indico esse livro para todo mundo que já amou, está amando, quer amar ou acha que nunca mais vai amar na vida. Dá uma revigorada, anima e aquece o coração. Enche de esperança, mas não de um jeito fantasioso e sim repleto de consciência e desejo de ser, acima de tudo, feliz. A frase que fica, das 179 páginas lidas, dentre muitas outras é: Permita-se sentir! Mas permita-se mesmo, verdadeiramente, sem medos, julgamentos e inseguranças. Será que somos capazes?









Resenha – Fazendo meu filme 4

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Título: Fazendo meu filme 4
Autora: Paula Pimenta
Número de páginas: 606
Editora: Gutenberg



Por: Brenda Sousa

“Todo final feliz deve ser a recompensa de um longo caminho, para que seja merecido.” 
 – Fazendo meu filme 4, Paula Pimenta

Quando somos adolescentes por volta dos nossos 15-18 anos de idade e descobrimos o sentimento de amar alguém de forma tão intensa, parece que tudo no mundo vai dar certo e seremos felizes para sempre, como nas histórias da Disney. Aí as coisas vão acontecendo e a nossa falta de maturidade com as situações da vida nos mostram o contrário. Fani e Leo eram melhores amigos de infância que acabaram se apaixonando perdidamente na adolescência. Assim como muitos outros casos, acabaram deixando que besteiras e ciúmes infantis os separassem e os levassem, literalmente, para mundos bem distantes e diferentes.

Fani sustentou seu sonho de ser cineasta e aproveitou a chance que seu amigo-ex-namorado-pivô da separação com o Leo lhe arranjou em Los Angeles para estudar cinema na Universidade de Columbia. Atualmente, está concorrendo com seu filme em um grande festival de Los Angeles. Leo seguiu a vida no jornalismo e resolveu esquecer aquela etapa da sua vida. Acontece que, por mais que a razão nos diga qual é a atitude mais certa a tomar, o coração insiste em brigar com ela. Ambos passaram os últimos 5 anos se relacionando com pessoas aleatórias sem jamais assumir que não esqueceram um ao outro, mesmo sem se falar depois de tanto tempo, guardando o sentimento em caixas de cartas ou de cds.

Aos 23 anos de cada um, a vida vai lhes pregar uma peça e lhes dar outra grande oportunidade de encontro, ainda que profissional. Aceitar e aproveitar oportunidades são escolhas que fazemos. Será que vale a pena crer que os melhores momentos que tivemos já se foram e não voltam mais, ou tentar corrigir os problemas do passado com maturidade e assumir que na verdade nada mudou é a melhor saída? E os obstáculos no meio disso tudo, o que fazer com eles? Fani e Leo precisam dar um salto de maturidade e saber o que, de fato, esperam do seu futuro. Será que é mesmo possível dar reset em tudo que aconteceu e buscar resolver tudo para que o filme de suas vidas tenha o mesmo final feliz que o filme escrito e dirigido pela Fani? 


De 2016 para 2018. Terminei de ler Fazendo Meu Filme 3 em 2016 e enrolei enquanto pude para ler o volume 4 até tomar coragem. Li o livro em 6 dias, assumindo uma meta de 100 páginas por dia. No fim das contas, sofri muito ao ver que faltavam apenas 100 páginas e eu me despediria definitivamente de Fani e Leo. Que dor no coração! Mas, para falar do livro em si, preciso dizer que, de toda a série, para mim esse foi o melhor volume. A história foi mais consistente, fez valer as 600 páginas escritas pela Paula, em enrolação e com um jeitinho muito peculiar de conquistar a nossa atenção e curiosidade.

Gostei muito da possibilidade de enxergar a história pelos dois lados de forma individual, apesar de ter ficado bem nervosa com a interrupção a versão da Fani para voltar à versão do Leo. Hahaha No geral, gostei até dos novos personagens envolvidos na história e em como eles de fato participaram e não foram apenas coadjuvantes. Amei ver a Fani realizando seu sonho. Dá uma inspiração, uma vontade correr atrás dos nossos também... Só senti que o Leo ainda precisa avançar um pouquinho na questão dos ciúmes, porque ninguém merece homem ciumento, cá para nós. Mas, no geral, acho que ele aprendeu a lição. 


Fiquei apaixonada pelo final. Ainda faltavam 50 páginas quando pensei: “Porque esse livro ainda não acabou mesmo?”, e então vi um final singelo e emocionante do seu jeitinho. Fiquei surpresa com esse desfecho e achei que foi uma forma muito fofa de terminar uma série como esta, de amorzinho, como diria a própria Fani. Acho pouco provável que alguém tenha feito o que eu fiz e interrompido a leitura logo ao chegar no último volume, mas se alguém fez, continuem logo. Não irão se arrepender. FMF 4 está na minha lista de livros de amorzinho favoritos. <3



 
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